Thursday, September 1, 2011
Parabéns Corínthians!
Friday, August 26, 2011
Saudades do blog!
Wednesday, April 13, 2011
Falcão: Novo técnico do Inter
Wednesday, April 6, 2011
Gol de Stankovic
Tuesday, March 29, 2011
Camisa preta da Seleção Brasileira
Friday, March 25, 2011
Adriano no Corinthians
"Tenho minha opinião formada. Coloquei isso para a diretoria de uma forma bem clara. Aliás, não agora. Coloquei isso lá no fim do ano, quando teve a primeira possibilidade do Adriano. Eu vou ser mais direto nesta resposta. Eu o quero com algumas condições. Primeiro, ele tem que se comprometer, ele tem que abraçar um compromisso, uma causa de se recuperar. Se o Adriano tiver esse comprometimento, tudo estipulado em contrato... tudo bem", disse Tite ao iG, após os treinos da quinta-feira no CT do Parque Ecológico.
André Sanchez está no Rio para fechar um contrato de risco com Adriano até o final de 2012. No contrato há uma cláusula que dá ao Corinthians o direito de rescindir o vínculo com o atleta no final deste ano, de forma unilateral, sem pagamento de qualquer multa, em caso de mau comportamento por parte do "Imperador". Há ainda uma série de determinações em relação à presença nos treinos e a outras ativiudades da equipe. Tite deixou claro que, se o jogador cumprir tais exigências, será bem recebido.
E o que eu, pessoalmente, acho de tudo isso? Acho péssimo! Tá mais do que comprovado que o Adriano só causa problemas, pra que contratar ele?? O Corínthians está bem assim do que jeito que ta! Não temos nenhum super craque de renome como nos últimos anos, e como está na moda ultimamente, mas estamos bem com o Liédson. Acho que o Adriano não vai ajudar em nada... E tem outro aspecto também: o Adriano não vai aguentar jogar no Corínthians! Se a Fiel pressionava o Ronaldo, que é o melhor jogador dos últimos tempos, imagina o Adriano que não chega aos pés dele! Sério gente, até o final do ano ele dá uma daquelas sumidas dele pras favelas do Rio e da uma declaração que não quer jogar mais, por não aguentar o quanto ele vai ser cobrado no Corínthians. Tem que ter cabeça boa pra jogar no meu time, e ele infelizmente não tem. Vamos torcer para que as cláusulas existentes no contrato para tentar controlá-lo nos ajude de alguma forma!
Muito boa essa charge! huaauhau
Saudações Corinthianas! ;*
Fonte: http://esporte.ig.com.br/futebol/se+estiver+comprometido+tudo+bem+diz+tite+sobre+adriano/n1238190211615.html
Friday, March 18, 2011
Rivalidade entre Brasil e Argentina - Parte V
1946: Vingança e pernas quebradas
No dia 20 de dezembro de 1945, em Sao Januario, pela Copa Roca, tivemos a nossa primeira goleada contra os argentinos:6 a 2! Gols de Ademir(2), Heleno, Zizinho, Chico e Leonidas. Essa foi também a maior goleada já registrada pelos brasileiros contra os argentinos.
Mais importante que os gols foi um acontecimento durante o jogo: Ademir Menezes, autor de dois gols, fraturou a perna de um dos zagueiros argentinos, o Batagliero. Mas é claro que foi puro acidente né gente, Ademir jogou limpo. Mas isso não significava nada, los hermanos queriam sua vingança.
Até que chegou a hora. Três meses depois, lá se iam os assustados brasileiros para o Sul-Americano de Buenos Aires. Final contra quem? A Argentina, é claro (mesmo porque se não fosse, não teria a menor graça).
Como medida preventiva, o treinador Flavio Costa achou melhor deixar Ademir na reserva. Na véspera, numa tentativa de melhorar o ambiente, o chefe da delegação, Ciro Aranha, levou Ademir para visitar Batagliero. Deitado na cama com a perna engessada, Batagliero os recebeu bem, mas novamente, para a torcida argentina e para os jogadores isso não significava nada. Tanto que no estadio do River Plate, onde o Brasil se concentrou, um jogador chamado Chico recebeu um conselho de um argentino dizendo que seria melhor não jogar, pois os argentinos matariam os brasileiros.
Só que Chico era um gaúcho valente e brigão, que nascera e se criara em Uruguaiana, na fronteira, ou seja, não levava desaforo pra casa. Ele respondeu com raiva: "Pois vao ter que me matar mesmo!".
Trinta e quatro anos depois, em entrevista a revista Placar, Chico, já um pacato cidadão, afirmou que, em dez partidas contra seleções e clubes da Argentina, tinha sido expulso em nove. Merecidamente, admitiu. E ainda declarou: "Sabe de uma coisa? Minha avó é de lá mas eu odiava os argentinos".
Antes da partida, José Salomon, El Gran Capitan, zagueiro e ídolo da torcida argentina, ofereceu uma cesta de flores ao capitão brasileiro Domingos da Guia no centro do gramado. Mas mesmo assim o clima era de ameaças. Numa encenação montada antes, Batagliero havia desfilado de maca em redor do gramado. Dando a impressao que se dirigia aos jogadores brasileiros, a torcida gritava "Mira! Mira".
Era como se dissessem: "Vejam o que voces fizeram com ele. Daqui a pouco tem troco!" Muitos torcedores, atiçados, gritavam: "Queremos la cabeza de Chico e Procopio!".
Bola rolando, e aos 28 minutos, uma bola fora espirrada na intermediária entre Jair e Salomon. O capitão argentino entrou de carrinho para ganhar a jogada de qualquer modo. Para se defender, Jair virou o rosto e levantou a perna, e o choque foi inevitável, com a perna direita de Salomon destrocando-se na sola da chuteira de Jair. Houve fratura dupla: tibia e peronio. Salomon nunca mais se recuperou.
Vendo que o argentino Fonda vinha em sua direção para acertá-lo, Jair chispa para o vestiario. Chico foi tentar acudi-lo, segura Fonda e acaba sendo derrubado por Strembel pelas costas. De repente, ficou sozinho contra uma multidão de argentinos, soldados e jogadores. Levou pontapés, socos e, com as mãos na cabeça, defendeu-se com bravura dos golpes de sabre.
Por alguns minutos, ele viu a morte de perto. Sua sorte foi que um árbitro careca, forte e corajoso, agente da Polícia Especial do Rio de Janeiro, chamado Mário Viana invadiu o campo e abriu caminho entre os cavalos, os soldados e os jogadores argentinos. Ele nunca soube ao certo como conseguiu carregar Chico e levá-lo a salvo até o vestiário.
A noite do desespero ainda não tinha terminado. Aproveitando-se da confusão, umas 500 pessoas pularam para o campo. A policia atirou bombas de gás, mas só a muito custo elas saíram de lá.
O Brasil, que estava trancado no vestiário, não pretendia voltar. Mas o chefe do policiamento do estádio advertiu que, nesse caso, não garantiria a segurança de ninguém (juro que não entendi o porquê!). Lentamente os jogadores foram para o túnel. Chico ficou - além de ter apanhado, estava expulso, juntamente com De La Mata. Zizinho tambem havia sido expulso e foi substituído por Ademir.
Recomeçado o jogo, mal Ademir tocou na bola, levou um soco na nuca que o deixou zonzo. Ademir e ninguém do resto do time brasileiro jogou futebol.
A Argentina fez o que quis e só não marcou mais de dois gols porque não quiz. Os 2 a 0 lhe serviram para garantir o título de campeã sul-americana. E o Brasil se conformou, consciente de que tentar uma vitória equivaleria a praticar um suícidio. Há quem jure que, pelo menos em um dos gols a zaga facilitou. Alguns jogadores, inclusive, chegaram a comentar isso, logo depois que o hidroavião da Panair deixou afinal para trás o Rio da Prata e suas duras lembranças.
De subito alguem se lembrou: E o Chico?
Essa foi BEM feia! Tudo o que eu leio sobre a história do futebol sul-americano comenta sobre esse acontecimento...
Essa foi a última história que eu vou postar, talvez eu coloque mais um resuminho de algumas partidas históricas entre as duas seleções, vou pensar ainda huaauhau
E aí, gostaram?!
Achei um vídeo de um sociólogo falando sobre a rivalidade entre os dois países. Queria mesmo um historiador, mas quem mais estuda futebol é sociólogo msm (eu por exemplo sou a única que estuda isso no programa de mestrado na UEL, mas enfim...)
E uma propaganda do Mastercard Argentino, mto boa huauahauha
Por hoje tá bom né?!
Saudações corinthianas! ;*
Wednesday, March 16, 2011
Rivalidade entre Brasil e Argentina - Parte IV
E agora estou de volta com a continuação da história da nossa relação com a Argentina...
1939: O pênalti sem goleiro
No "episódio" passado, falamos sobre a primeira manifestação de rivalidade forte entre o Brasil e los hermanos. Vocês acham que o Brasil ia deixar barato?! É claro que não né! O Brasil queria vinganca e marcou data e local: 15 de janeiro de 1939, em Sao Januario, pela Copa Roca. Terceira colocada na Copa do Mundo, realizada na Franca no ano anterior, a Selecao Brasileira era considerada excepcional: Batatais; Domingos e Machado; Bioró, Brandao e Medio; Luisinho, Romeu, Leonidas, Tim e Hercules (não que eu ache que vocês conheçam algum deles porque eu também não conhecia heheh).
O azar dos brasileiros era que os argentinos apresentavam uma das maiores formações que o futebol sul-americano já viu: Gualco, Montanez e Coleta; Arcadio Lopez, Rodolfi e Suarez; Peucelle, Sastre, Massantonio, Moreno e Garcia.
E o que aconteceu? O Brasil, que nunca tinha sido derrotado por ninguém dentro do país perdeu feio: 5 a 1, sendo que a reação só chegou após termos tomado 5 gols dos adversários.
Ainda bem que haveria revanche e não demorou muito. Seis dias depois, as equipes retornaram ao estádio do Vasco da Gama, completamente lotado. E não foi nada fácil: o Brasil saiu na frente, os argentinos viraram para 2 a 1, o Brasil empatou e, no finzinho, o juiz Carlos Monteiro (o mesmo dos 5 a 1), conhecido como Tijolo, marcou um daqueles pênaltis duvidosos para o Brasil, claro. E agora? Foi? Não foi? Na dúvida, Lopez agridiu Tijolo e acabou apanhando da polícia. Em represália, os argentinos vão para o vestiário. A porta, dessa vez, estava aberta.
Sem goleiro, Peracio, que tinha entrado no lugar de Tim, bateu afinal o pênalti. Os anais do futebol atestam que o Brasil ganhou por 3 a 2. Fora registrado que os argentinos teriam desistido de jogar, o Brasil foi proclamado vencedor da IV Copa Roca, e o que é melhor, de uma maneira inédita na história do futebol sul-americano.
Cada vez mais eu vejo que essa história de dizer que nós temos rivalidade hoje em dia com a Argentina é pura mentira! O jogo de hoje não chega aos pés do que era antigamente! hauahauh
Se bem que eu achei uma matéria do Globo Esporte de 02/09/2009 que me prova exatamente o contrário...
Que coisa feia hein Luis Fabiano? Que decepção! E pensar que ele vai voltar pro SP e voltar a jogar contra Argentinos, vamos ver no que vai dar...
Pelo menos o meu time tem um histórico bom de relacionamento com Argentinos! Ficaria bem feliz se o Tévez quisesse voltar e trouxesse o amiguinho dele, o Messi. Não acharia ruim não huauahuaha
Saudações corinthianas!
Friday, March 4, 2011
Rivalidades entre Brasil e Argentina - Parte III
Thursday, March 3, 2011
Rivalidades entre Brasil e Argentina - Parte II
Wednesday, March 2, 2011
Rivalidades entre Brasil e Argentina - Parte I
Friday, February 25, 2011
A melhor Copa da história!
A campanha da seleção iniciou-se em abril de 1969, quando João Saldanha assumiu como técnico. Saldanha era comentarista esportivo de grande prestígio, tinha pouca experiência como técnico, havia treinado o Botafogo em 1957, quando foi campeão estadual. Saldanha fora ativo militante comunista desde os anos 1940 e ainda guardava forte relação com o PCB, o que deixava toda a ditadura em alerta.
Saldanha teve uma campanha impecável nas eliminatórias da Copa, mas seu sucesso à frente da seleção, em termos de resultados, não escondia os diversos problemas de relacionamento entre os vários integrantes da comissão técnica formada pela CDB, além de rusgas com jogadores, imprensa e outros treinadores.
Saldanha foi demitido em 17 de março de 1969. Ele deu entrevistas afirmando que Médici teria lhe imposto a convocação do atacante Dário e ele teria respondido ‘O senhor escala o seu ministério e eu escalo o meu time’. É comum afirmar que Saldanha teria sido demitido porque se temia que ele chegasse ao México com uma lista de presos políticos no bolso e fizesse um discurso contra o regime militar brasileiro para a imprensa internacional. Mas é difícil isso ter acontecido, pois se isso fosse verdade a ditadura não teria permitido nem que Saldanha assumisse o cargo de técnico da seleção. O fato é que, com ou sem pressão de Médici para a convocação de Dario, a demissão de Saldanha foi tratada claramente como uma ‘intervenção branca do governo federal no escrete'.
Em seu lugar foi colocado um treinador que era considerado "apolítico", que não traria maiores problemas para o governo: Mário Jorge Lobo Zagallo. Campeão da Copa de 1958 e 1962, atuava como ponta esquerda e meio de campo. Ao se aposentar como jogador, tornou-se treinador do Botafogo, Fluminense, Flamengo, Vasco e Portuguesa. Era então um técnico experiente, que a ditadura confiava que fosse trazer o título de tricampeão mundial de futebol.
Com a responsabilidade de representar o Brasil no momento em que o regime militar apostava no sucesso da seleção para afirmar seus projetos de grandeza, a equipe, começou a disputar a Copa em 3 de junho, em Guadalajara, contra a Tchecoslováquia. O resultado de 4 a 1 animou a crônica esportiva brasileira e os políticos, e logo se começou a falar no resgate do “verdadeiro futebol brasileiro” em contraste com os duros esquemas táticos europeus.
Essa também foi uma vitória com os esperados e feitos políticos. A imprensa destacava o triunfo da seleção poderia aliviar os problemas de Médici na sucessão indireta dos governos estaduais. O Presidente Médici realmente capitalizou a conquista a seu favor, chegou a mandar um telegrama à delegação brasileira no qual enviava seu “comovido abraço de torcedor” e elogiava a “demonstração de técnica, serenidade, amadurecimento, inteligência e bravura”.
Já no terceiro jogo, no qual a seleção fez 4 a 2, passando à semifinal, Médici preferiu telefonar pessoalmente à comissão técnica da seleção e mandou cumprimentar os jogadores e lhes dizer que confiava em ‘nossa vitória final’.
A semifinal seria contra o pesadelo uruguaio. O Brasil não enfrentava o Uruguai numa Copa do Mundo desde a final da Copa de 1950. O Brasil venceu, se classificou para a final e levou a torcida brasileira à loucura. Relatos da época contam que, nas comemorações pelas avenidas de São Paulo, quem não estivesse comemorando efusivamente era xingado de ‘uruguaio’ e intimidado a festejar.
Vencer a Copa era uma determinação do presidente, pois ele chegou a afirmar que a decisão seria por 4 a 1 para o Brasil. O Estado de São Paulo até chegou a noticiar “No Palácio do Planalto, não se admite a hipótese de derrota”. E conforme predissera Médici, o Brasil venceu por 4 a 1 a Itália. A taça Jules Rimet, criada em 1929 e batizada com esse nome em 1946, em homenagem ao fundador da FIFA, pertencia definitivamente ao Brasil.
O campeonato mundo de futebol de 1970, é um marco importante por muitos motivos. A febre futebolística dos brasileiros já era algo conhecido, nenhum outro campeonato anterior, entretanto, o que este atingiu em matéria de atenção e participação pública. E o motivo disso é a transmissão ao vivo, via satélite. O que esta Copa nos proporcionou em termos de participação coletiva e de vibração popular foi em grande parte fruto dos milagres da técnica moderna.
Outra conseqüência da conquista no México foi a confirmação da vocação brasileira para cumprir os projetos nacional-desenvolvimentistas, com o objetivo de transformar o Brasil em potência internacional. A imprensa conservadora refletiu isso, ao dizer que a vitória no México provava que, com disciplina, o talento brasileiro florescia.
A disciplina de perfil militar, já exaltada como importante para recolocar o país nos trilhos, foi considerada um pilar do tricampeonato. O próprio preparador físico da seleção de 70, Admildo Chirol, disse que ‘não foi só o preparo físico e técnico’ o responsável pela conquista, ‘mas o comportamento disciplinar perfeito – horários e programas a cumprir com a máxima seriedade’.
Salvador e Soares afirmam que “(...) A imagem que temos da Seleção de 1970, como ‘pura expressão da arte’ do futebol nacional, poderia ser abalada se recup erarmos as vitórias dessa Seleção nos jornais editados durante a trajetória da Seleção na Copa de 1970 (...)”. Pois, os autores constatam que nos jornais daquele ano, existiu algo para além da ‘ginga’, da ‘malandragem’, da ‘malícia’ e do ‘improviso’ no triunfo do tricampeonato. Dessa forma, “(...) O sucesso daquela seleção teve como aliado principal uma equipe técnica altamente qualificada, que realizou e executou um planejamento baseado nos conhecimentos específicos e tecnológicos mais avançados na época (...)”.
Dessa forma, a Copa de 1970 teria se tornado um marco na memória social do futebol, se tornando um ligar de memória para fincar as bases da identidade do futebol brasileiro.
Conseguiram entender a importância dessa Copa?! Sempre que eu puder, vou escrever um pouco mais sobre ela, sobre os jogadores, prometo fazer um post sobre o Pelé! Mas por hoje é só, já escrevi demais até!
Saudações Corinthianas! ;*
Eu com o Pelé no Madame Tussauds, museu de cera em New York.
Wednesday, February 23, 2011
Não sei jogar futebol =(
Monday, February 21, 2011
Fofocas futebolísticas
E então eu me pergunto: por que tanta necessidade de colocar foto dos dois juntos justo agora se eles estariam envolvidos desde julho do ano passado? Tentativa de auto afirmação?! Provavelmente. Não gostei como eles estão se expondo...
Friday, February 18, 2011
O que é ser corinthiano?
Thursday, February 17, 2011
Os 13 maiores clichês do futebol
Monday, February 14, 2011
#PraSempreFenômeno
Friday, February 11, 2011
Seleção Brasileira: Vestida para ganhar
1914 - Estréia no Rio
A seleção fez seu primeiro jogo oficial (em que reuniu boleiros de São Paulo e do Rio de Janeiro) contra o inglês Exeter City em 21 de julho de 1914, no Rio de Janeiro. Venceu por 2 x 0 e usou um uniforme todo branco com uma faixa azul na manga.
1916 - Veto na amarela
No 1º Sulamericano, na Argentina, o Brasil usou uma camisa listrada de verde e amarelo, que teve vida curta, pois a aristocracia não admitia que o uniforme do futebol, que era considerado já um “esporte de vagabundos”, levasse as cores principais da bandeira.
1917 - Por sorteio
No 2º Campeonato Sulamericano, no Uruguai, a seleção da casa e o Chile, assim como o Brasil, usavam camisas brancas. Num sorteio, o Brasil teve que trocar sua cor. O único jogo de camisas disponível nas lojas de Montevidéu era o vermelho – usado por nós sem escudo mesmo.
1919 - Branca micada
O uniforme branco e azul foi criado para o 3º Sulamericano, em que o Brasil foi campeão. A combinação também foi usada nas Copas de 1930, 34 e 38. Na Copa de 1950, perdemos a final para o Uruguai no Maracanã, 2 x 1, de virada. Assim, a camisa branca foi aposentada para sempre, pois teria azarado o jogo da final. O brasil jogou de camisas brancas com colarinho azul durante toda a Copa do Mundo de 1950. Além de todos os culpados possíveis as cores também foram incluídas. Foram consideradas insuficientemente nacionalístas. Para o jornal carioca Correio da Manhã o uniforme branco sofria de "falta de simbolismo moral e psicológico".
1954 - A canarinho
Após a derrota de 50, um concurso foi feito para a escolha do novo uniforme. Com o apoio da Confederação Brasileira de Desportos, entidade então responsável pelo futebol brasileiro, o jornal lançou um concurso para a criação de um novo uniforme usando todas as cores da bandeira brasileira. A seleção usaria o projeto vencedor na Copa do Mundo de 1954, na Suíça. O vencedor foi Aldyr Garcia Schlee, 19 anos, gaúcho de Pelotas, que trabalhava em um jornal local. O próprio Aldyr escandalizou-se com o projeto (até então nenhum time usava quatro cores juntas no mesmo uniforme). Após desenhar centenas de modelos, finalmente Aldyr desenhou um modelo que, para ele, era o "menos feio"...vejam como são as coisas...não é que foi esse o modelo vencedor. Concorrendo com mais de trezentos outros projetos de todo o país. O modelo vencedor era assim: camisa amarela com colarinho e punhos verdes; calções azuis com uma faixa vertical branca; meias brancas com detalhes em verde e amarelo. Como não tinha o tom correto de azul celeste da bandeira, Aldyr usou o que tinha-azul-cobalto-que foi fielmente reproduzido e continua no uniforme até hoje. O Brasil estreou o novo uniforme no Maracanã, no dia 14 de Março de 1954, numa vitória sobre de 1x0 sobre o Chile.
1958 - Cor da sorte
Na Copa da Suécia, o Brasil só levou a camisa amarela. Na final contra os suecos, também de amarelo, a seleção teve de procurar outra cor. Não tendo preparado um uniforme reserva, o Brasil recortou os escudos de suas camisas amarelas e os custurou sobre um jogo de camisas azuis compradas de última hora em uma feira livre de Estocolmo. O primeiro título mundial conquistado a consolidou como a número 2. (A justificativa para a azul: a cor era a mesma do manto de Nossa Senhora).
1978 - Com listras
O Brasil assina um contrato com a Adidas para o fornecimento de material esportivo. O uniforme continua com suas cores, mas as mangas ganham três listras verdes. Na Copa somos os “campeões morais” – apesar de invictos, ficamos em terceiro lugar.
Camisa do tricampeonato mundial de futebol em 1970
Uniforme de 1978
1980 - Ramo de café
A sigla CBD é substituída pela sigla CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A nova entidade passa a gerir apenas o futebol. A Topper passa a produzir os uniformes e pela primeira vez aparece estampada uma logomarca de um patrocinador, o Instituto Brasileiro do Café (IBC).
Camisa do "quase-título" de 1982
1994 - Marca-d’água
Mais uma troca de fornecedor. Agora é a vez da inglesa Umbro. A nova camisa deu sorte. Logo na primeira Copa, o Brasil, de Romário, sagrou-se campeão. A camisa da Copa de 94, nos Estados Unidos, trazia uma marca-d’água na frente com o escudo da CBF.
Camisa da Copa de 1990
Camisa do Tetracampeonato em 94
2006 - Amarela básica
A gigante Nike – que assinara com a CBF em 1996 – faz uma camisa com grafismos no ano do penta, 2002. Em fevereiro de 2006, sai a da Copa da Alemanha: uma amarelinha mais básica. Em abril, o contrato foi renovado até 2018, a 12 milhões de dólares por ano.