Saturday, December 22, 2012

Corinthiano nasce Corinthiano

Sim, meu time ganhou o Campeonato Mundial de Clubes e eu nada escrevi sobre isso essa semana. Mas eu vou escrever o que? Acho que tudo já foi dito. Somos o único time brasileiro bicampeão  mundial. E antes que algum anti diga que o primeiro título não vale, vale sim. Consulte a Fifa para confirmar como estou certa.
Eu fiquei feliz, claro. Absurdamente feliz, assim como os 30 milhões de torcedores pelo país (o número eu tirei do que estava escrito em uma almofada que meu namorado me deu, a qual é um produto oficial então deve ser verdade heheh). Fiquei feliz com a festa feita depois, apesar de eu particularmente não ter saído na rua para comemorar. Sou uma torcedora mais contida, fico em casa feliz, visto minha cachorrinha com a roupinha do Corinthians (comprada pela minha mãe), assisto na TV as entrevistas com os jogadores, toda a cobertura jornalística e saio por ai com todas as camisas que eu estiver no meu armário. Notem que as pessoas a minha volta, que não dão a mínima pro futebol, me incentivam bastante na minha loucura rsrs.
Fiquei feliz, mas acho que fiquei mais feliz com a Libertadores. Era um título inédito e os jogos foram longos e sofridos. Depois de ter passado por essa difícil conquista, o Mundial seria uma consequência natural. Em momento algum duvidei que o Corinthians seria campeão.
E no meio dessa alegria toda que foi esse ano, muitas vezes vezes peguei minha mãe se perguntando: da onde saiu tanto amor pelo futebol? Mais especificamente pelo Corinthians, porque apesar de GOSTAR de futebol e até estudar isso durante a graduação, especialização e agora mestrado, eu AMO mesmo é o meu time rsrs. Segundo minha mãe, dois primos dela tiveram muita influência. Eles são Corinthianos e eu tinha muito contato com eles quando criança. De acordo com ela, eles me deram um boneco que cantava o hino e vinha com o uniforme, me deram camisas, enfim, me transformaram muito cedo no que sou hoje. Bem cedo mesmo, cerca de uns 6 anos de idade.
Não discordo da minha mãe, isso realmente aconteceu. Mas eu não sinto que sou Corinthiana por causa de alguém. Me lembro dos presentes e de assistir aos jogos com eles, mas eu já era Corinthiana antes de isso acontecer. Não lembro quando, como e nem porque me tornei torcedora desse time lindo. Acho que um Corinthiano não se torna Corinthiano, ele nasce assim. Acredito que tenha sido assim comigo.
Então se você tem um caso assim na sua casa: um Corinthiano fanático numa família que não gosta de futebol, ou um Corinthiano infiltrado na torcida do Palmeiras, São Paulo ou Santos, não tente entender. Nem ele sabe porque é Corinthiano. Ele simplesmente é e tem muito orgulho disso =)
Saudações Corinthianas!